Hoje é o dia do Flu – “Fluminense tem mais gente!”

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Hoje é dia de erguer a cabeça e lembrar do que dizia Nelson Rodrigues: “Torcer para o Fluminense é uma maneira de você olhar para o seu vizinho e dizer: “sou melhor que ele” . É o dia de se sentir orgulhoso de fazer parte de uma torcida que não se mede: “Uma torcida não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão”.

Hoje é o dia de olhar para a história do Flu e a confundir com a sua própria. É dia de perceber que não se pode contar a sua história sem falar do Flu. É dia de sentir-se parte de algo tão magnânimo e indescritível que é impossível imaginar-se sem. É dia de relembrar lágrimas de alegrias, de tristezas… lágrimas tricolores.

“Pra você que já jogou a toalha amigo. Passei a adolescência esperando a vez de ver o Flu campeão. Chorei no pênalti roubado na final da copa do Brasil no Beira Rio em 92. Vi o Flu tomar gol de canela do Jardel. Vi o Super Ézio fazer gol de tudo que é jeito, mas nada de título pra coroar! Desentalei o grito na garganta na barrigada do Renato Gaúcho, quando boa parte da torcida já estava na rampa indo embora! Nunca, nunca desisto do Flu! Fomos ao fundo do poço. Vi dirigente vergonhoso abrindo champanhe pra comemorar permanência de um time muito ruim na série A, e cair no ano seguinte. Ouvi chacotas, sofri. Lembro até hoje das lágrimas caindo ao ouvir o locutor da radio Nacional falar incrédulo que estávamos na série C. Ouvia muitos entendedores falar que o Flu havia acabado, que no Rio não havia espaço para quatro grandes. Fui ao Maraca em obra, saí com água no joelho pelo túnel da geral cantando após vitoria magra de 1 x 0 sobre o Náutico com gol de pênalti de Macula. Chorei junto com um Maracanã lotado no gol de Ademar. Vi o Flu ressurgir, voltar a ser temido. Copa do Brasil, final de libertadores, Sul Americana, dois brasileiros. Vi perder patrocínio e ouvir novamente que estávamos acabados. Os tempos não são fáceis, mas quem ama e acompanha o Flu sabe que a regra é essa. Nada é fácil pra nós. Agora, garanto pra vocês! Nunca meu grito vai abandonar o Flu. Não vai ser um jogo difícil que vai me fazer ficar em casa. Se você quiser correr o risco de perder a festa que perca. Eu vou, sabe porque? Porque eu quero ser testemunha ocular da história. E meu irmão, só contei um pedacinho da minha com essa minha paixão. Não perco esse jogo por nada, porque NÓS SOMOS A HISTÓRIA!!! ST!” (Marcelo Henrique Machado)

E se me perguntarem para que time eu torço, de bate pronto eu respondo: Eu sou Fluminense. Pois é isso mesmo. Nós não torcemos para um clube, nós somos esse clube, essa instituição, esse sentimento.

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SOMOS FLUMINENSE!

Parabéns aos tricolores! E lembrem-se:

“Eu vos digo que o melhor time é o Fluminense. E podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fatos.” (Nelson Rodrigues)

Saudações Tricolores,

Washington de Assis

e-mails para essa coluna: washingtondeassis@saudacoestricolores.com

PS: Essa não é a única lei vinculada ao clube. Em 12 de maio do mesmo ano, uma lei municipal do Rio foi aprovada na Câmara dos Vereadores criando assim o “Dia do Fluminense e dos Tricolores”, celebrado no dia 21 de julho, data de aniversário do clube.

PS2: A torcida tricolor já foi reconhecida como patrimônio imaterial da cidade pelo decreto nº 35.877 de 5 de julho de 2012.

ST


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