DO CÉU AO INFERNO 2 (MARIO NETO)

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DO CÉU AO INFERNO 2 (MARIO NETO)

Antes de entrarmos no assunto mais importante até agora, que é a decisão contra O River Plate logo mais na Argentina, quero falar ou escrever, melhor dito, sobre o Fla – Flu de sábado. Que o nosso rival técnica e individualmente, de três anos para cá, é bem superior ao nosso querido Fluminense, duvido que algum tricolor que tenha os pés no chão ou mesmo a turma dos oitenta vá duvidar desta realidade. E quando entramos numa decisão como foi sábado, cometendo os mesmos erros, ou maiores do que dos outros (sem falar das falhas grotescas no nosso goleiro nos três gols) Fla-Flus esta diferença aumenta mais. Como é que temos a cara de pau (o Roger Machado é claro) de escalar o Luís Henrique novamente como titular, depois do que vimos, ou do que não vimos, nos seus últimos dez ou mais jogos? Não dá para jogar uma decisão colocando–o como titular, menos um em campo. Definitivamente não dá. Mais infelizmente os erros do Roger não pararam por aí. Houve outros tão ou mais evidentes, muito mais.
Na entrevista coletiva pós jogo, Roger Machado declarou que os erros de marcação começam com os atacantes, que não voltam para “recompor” e que sendo assim sobrecarregam o meio de campo, ou seja, o Martineli e o Yago Felipe. Caramba só neste Fla-Flu ele viu isso? Isto não quer dizer que concordo com ele. Já disse “N” vezes que o Welington não pode ficar de fora deste time, e que é um suicídio jogar como estamos atuando sem um “cabeça de área” nato. Soma-se a isso o fato dele, Welington, ser um bom jogador.
Bem, agora não adianta mais reclamar sobre sábado, muito embora o que aconteceu nesta decisão passada tenha muito a ver com o que veremos hoje. Cometendo os mesmos erros ou parecidos, como esquema etc tal, não vejo como conseguir mais um milagre, ou seja, estarmos na Sul-americana. Desfalcado de cinco, dez, ou vinte jogadores, não há como não admitir que o River, é favoritaço, muito pelos nossos defeitos. Como disse o Roger Machado, “cada jogo é uma história”. Concordo em gênero, número e grau com ele, só há um porém: é que a nossa história ruim vem de longa data, nem na invencibilidade de 12 jogos jogamos satisfatoriamente a ponto de nos orgulharmos.
Não sei o time que entrará logo mais no Monumental de Nuñes, tudo indica que será o mesmo, com as mesmas teimosias do nosso técnico, com o Callegari na lateral direita sem jogar lhufas há muito tempo, fraco na marcação e horrível no ataque (o Samuel Xavier, já merecia o posto de titular desde muito tempo (aliás por que foi contratado se não tem vez na escalação?). E na frente teremos o poderoso Luís Henrique, ninguém merece, ou o bom Gabriel Teixeira. Se for para jogar no mesmo esquema suicida, o Caio Paulista já fez por merecer começar jogando.
Não pensem vocês que estou curtindo este meu desânimo, torço para estar errado  dos pés à cabeça e que me critiquem por esta minha posição pessimista, mas REALISTICA, por tudo que vem ocorrendo nestas últimas semanas. “Todo jogo tem a sua história”. Tomara que a nossa mude radicalmente contra o favorito, River Plate, logo mais. Podemos conseguir a nossa classificação também com um tropeço, independentemente do nosso resultado, um empate já basta do Santa Fé (joga em casa e na altitude) contra o Barranquilla. Apesar de tudo, não custa nada torcer para isso, que prevaleça a altitude. Infelizmente hoje estamos muito mais perto do inferno, do que do céu, que já estivemos quase lá dentro. Desgraçadamente.

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