De Olho Neles — Defesa do Flamengo sofreu 17 gols nos 13 jogos com o elenco principal

O Fluminense vai enfrentar, neste sábado (15), um Flamengo que vem sofrendo críticas em relação a defesa. O rubro-negro chega após um empate em 2 a 2 com o Unión La Calera, no Chile, pela Copa Libertadores e, desde que passou a atuar com o elenco principal na temporada 2021, sofreu 17 gols em 13 partidas. Para o Fla-Flu, o rival deve contar com os retornos do zagueiro Rodrigo Caio e do volante Gérson. Em contrapartida, Diego Alves, Rene e Michael seguem no departamento médico.

De acordo com o “ge”, o técnico Rogério Ceni deve escalar força máxima no primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca. O rival do Flu vai a campo provavelmente com Gabriel Batista, Isla, Rodrigo Caio, William Arão e Filipe Luís; Diego, Gérson, Éverton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.

Mas, para o confronto, o Tricolor pode tentar explorar os erros do Flamengo na defesa. Com todo o elenco principal a disposição, o sistema defensivo do rubro-negro só não foi vazado em duas oportunidades: diante do Bangu, pela Taça Guanabara, e na primeira partida da semifinal contra o Volta Redonda.

A equipe vem demonstrando dificuldade sobretudo nas bolas áreas. Nos últimos cinco jogos, o rival do Flu sofreu três gols assim diante de LDU e La Calera, além de um gol em um lançamento em profundidade, um de pênalti e um em um erro individual após a pressão do adversário na saída de bola.

Dois dos três gols de bola aérea saíram em cobranças de escanteio e a bola parada continua sendo uma das principais armas ofensivas do Fluminense. Desta forma, o Time de Guerreiros anotou 26,6% dos gols (8 de 30) na atual temporada e conta com qualidade de Nenê aliada a força de Fred, Nino e Luccas Claro pelo alto.

Um olho na defesa e outro no ataque do Flamengo

Enquanto a defesa do Flamengo tem média 1,3 gols sofridos por jogo, o ataque tem uma média de 2,6 marcados por partida. Ao todo, o time balançou as redes 35 vezes nas mesmas 13 partidas desde que o elenco principal voltou de férias.

Só nos últimos cinco jogos, por exemplo, o rubro-negro anotou 16 gols e com um vasto repertório de jogadas. Destes, três saíram em transições rápidas da defesa para o ataque, três em jogadas trabalhadas pelo lado esquerdo, três a partir de passes em profundidade, três na bola parada, dois em jogadas trabalhadas pelo lado direito, um após roubar a bola no campo do adversário, um de fora da área.

Além disso, o time da Gávea tem o melhor ataque do Cariocão, com  30 gols, e da fase de grupos da Libertadores, com 12. No Estadual lidera nas estatísticas de posse de bola — com 63,5% de média — em passes trocados — com 495,4 por jogo — e em finalizações — com 20,1 por jogo, provando que o técnico Rogério Ceni realmente tem adotado um estilo ofensivo no rubro-negro.

Como o rival costuma atacar partindo dos lados para o meio, a tendência é que os laterais, volantes e até os pontas do Flu tenham trabalho em dobro na marcação. Por isso, o Tricolor vai precisar se valer ainda mais de ser o segundo com mais desarmes em média no Carioca, com 18,1 por jogo. Destaque para Yago Felipe, Egídio, Martinelli, Calegari e Gabriel Teixeira, respectivamente, os cinco que mais desarmaram até o momento.

ST