Conmebol inicia distribuição de vacinas contra Covid-19 para federações
A CONMEBOL anunciou na última quinta-feira (29) que daria início ao processo de distribuição das vacinas contra a Covid-19 para as federações sul-americanas. A fabricante chinesa Sinovac foi a responsável por doar 50 mil doses à entidade, que, por sua vez, as enviará para as associações-membro. Com isso, cada país ficará responsável por fiscalizar e aplicar as doses, sob a obrigação da prestação de contas com a entidade.
@CONMEBOL inicia la distribución de las vacunas contra el COVID-19
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— CONMEBOL Media (@ConmebolMedia) April 29, 2021
A ordem prioritária de vacinação iniciará pelas equipes que disputarão a Copa América, a ser realizada em junho, seguidas pelos times que estão na Libertadores e Sul-Americana. Em sequência, as equipes masculinas e femininas da primeira divisão de cada federação, bem como árbitros, comissão técnica e demais profissionais envolvidos diretamente no operacional das partidas.
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Em entrevista coletiva concedida no dia 14 deste mês, um dia após a Conmebol anunciar que receberia as doses da vacina, o meia Nenê se mostrou desconfortável com a situação:
“Todo cidadão, sendo mais novo ou mais velho, jogador ou não, pobre ou rico, todos são iguais. Acho que tem que ter as prioridades primeiro e depois a gente. Mesmo que estejamos sendo mais expostos que outras pessoas. Estamos trabalhando, mas em um ambiente seguro, com todos os protocolos de saúde. Estamos vendo que está sendo tranquilo, porque os estádios estão vazios. Nenhum jogador está tendo problema, é raro casos de reincidência. Acho uma coisa desconfortável essa coisa de termos prioridade”, disse o meia.
No Brasil, a legislação veda a vacinação por iniciativa de instituições privadas, tendo como base o Plano Nacional de Imunização e a vacinação dos grupos prioritários em primeiro lugar. Além disso, o uso emergencial de uma vacina ainda não utilizada em território nacional teria que ser aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Por outro lado, não há impedimento para que os jogadores brasileiros sejam vacinados em outro país, desde que este permita a aplicação das doses em estrangeiros.