LÁ VAMOS NÓS (MARIO NETO)

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LÁ VAMOS NÓS (MARIO NETO)

Por motivos alheios a minha vontade, não pude até escrever sobre as novas contratações do nosso Tricolor. Apesar de defasado, antes tarde do que nunca. Para começar ninguém definiu melhor estas contratações do que Paulo Vinicius Coelho. “O Fluminense não contratou nenhum cracaço e sim bons jogadores para encorpar o elenco, para um ano cheio de competições”. Concordo em gênero, número e grau com o PVC. Precisávamos mesmo reforçar o nosso elenco. Apostar só na garotada para tantas competições importantíssimas que teremos pela frente seria um risco muito grande, sujeito a chuvas e trovoadas.
Garotos como Kayke (o único que é o meu titular, também, não só porque entrou muito bem na equipe como porque a outra opção para a posição seria o Lucca) o John Kenedy, Matheus Martins, Metinho Jefté que demonstraram nas categorias de base, se tudo correr normalmente, não se deixar levar pelo seu ego, futuramente nos darão ótimas alegrias, mas ainda precisam de mais experiência. Não sei se esta garotada entrasse logo de cara numa Libertadores da América seria um bom negócio. Acho que não.
Essas contratações de jogadores com mais cancha, como Manoel, David Braz, Casares, Bobadilha e Abel Hernandes irão ajudar e muito essa garotada, principalmente no que tange à responsabilidade. Para variar a turma do oitenta, dos radicais, cuspiu marimbondos, achando que era melhor gastar dinheiro com contratações tipo Roger Guedes, Dudu (ex Palmeiras) e outros do gênero. Quando perguntados pelo custo, como pagaríamos, respondem na lata: isso é problema para a diretoria. Lembro a estes que depois de um longo e tenebroso inverno o Fluminense colocou todos os salários em dia e por mais que eu discorde da falta de um patrocínio master, méritos para esta administração.
Analisando jogador por jogador, todos os contratados tiveram o motivo de ser. No caso do Manoel, precisávamos de um zagueiro pelo meio, mesmo que seja para a reserva. Só tínhamos o Nino e o Lucas Claro. Por causa disso tivemos que “apelar” até há bem pouco tempo para o Frazan, e deu no que deu. O Matheus Ferraz, que seria outra boa opção, caiu demais de produção e ainda está arriscado a só voltar a atuar no segundo semestre. Se Casares só se preocupar em jogar bola e caso isto aconteça terá sido a melhor de todas as contratações. O diabo é a cabecinha dele. Para o ataque, trouxemos o Abel Hernandes e o paraguaio argentino Juan Bobadilla, para a reserva do Frederico. Não os vi jogar muitas vezes, mas em princípio as suas experiências de Libertadores podem ser muito uteis. Caso Fred não jogue todas as partidas, Roger Machado não precisará (só se quiser) mudar o sistema de jogo como seria quase que obrigatório, no caso de contar apenas com o garoto John Kenedy, muito boa promessa, mas com características completamente diferentes do Fred.
Ia me esquecendo! Amanhã tem clássico contra o Botafogo. Fugindo da minha rotina (não aponto jamais o Fluminense como favorito) o nosso Tricolor tem quase a obrigação de vencer. Resta saber se o Roger Machado poupará alguém por causa da nossa estréia na Libertadores quinta feira que vem, contra o River Plate, ou se escalará os titulares que provavelmente estrearão no jogo de suma importância depois de oito anos na Libertadores. Como já disse outras vezes, gostaria de ver o time atuando no 4-4-2, com o Yago Felipe no lugar do Luís Henrique.


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