Fala, jogador! – Michel Araújo: “Eu pedi para jogar o Carioca”

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*Contribuiu Gabriel Gonçalves

Um dos jogadores do time principal integrados ao grupo que iniciou o Campeonato Carioca, Michel Araújo concedeu entrevista coletiva no CT Carlos Castilho na manhã desta quarta-feira. Apesar do elenco que terminou o Brasileirão ter ganhado a semana de folga, o uruguaio afirmou que preferiu jogar o Carioca para, além de ajudar a equipe, se manter em atividade visando a preparação para a Libertadores, que começa no fim de abril.

“Eu pedi para jogar o Carioca, já queria jogar contra a Portuguesa. O Roger falou que ainda não sabia se a gente ia para fase de grupos, então tinha que esperar o jogo do Palmeiras. O Palmeiras ganhou e recebi a ligação do Fluminense para jogar e falei que ‘sim’. Eu fiquei aqui no Rio, meu filho estava na escola então não dava para viajar. Acho muito importante treinar desde agora, e jogar esse jogo de domingo vai ser muito importante para mim. Eu preferi jogar o Carioca, assim como alguns companheiros. Para ficar em casa ou jogar, prefiro sempre jogar.”.

Na preparação para o Fla-Flu de domingo e precisando vencer para deixar a lanterna, o meia disse que, apesar do Flamengo possivelmente entrar com o time majoritariamente formado por jogadores da base, não há vantagem pré-jogo e que projeta um clássico disputado.

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“No jogo são 11 contra 11, seja menino ou jogador profissional. Ali no jogo tudo muda muito rápido, tem muita coisa que acontece dentro do jogo. A gente voltou ontem para disputar o Carioca. Foi o primeiro treino com o Roger e estamos fazendo o que o ele pede. Então vai ser um jogo muito disputado. O Flamengo tem o Michael, o Pepe também acho que ele vai jogar, e um zagueiro também que joga no profissional. Então vai ser um jogo muito bom e muito difícil para a gente como foi o jogo passado e o primeiro. Então sair ganhando esse jogo é muito importante para o Fluminense.”

Michel Araújo na na entrevista coletiva (Foto: Mailson Santana/FFC)

Outras falas

Temporada no Fluminense e a adaptação

“Eu acho que foi uma temporada muito positiva para mim. Eu cheguei aqui no Brasil e levei muitos meses para começar a jogar. Mas depois da adaptação com Odair, eu consegui jogar. Acabei jogando 24 ou 25 jogos como titular, isso para mim é muito importante. Venho de outro país e jogar aqui no Brasil não é fácil para ninguém. Em relação ao Roger, o cara é muito positivo. Ele procura que o time tenha muita intensidade os treinos são muitos fortes.”

Bagagem trazida pelo tempo de futebol uruguaio e como isso pode contribuir na disputa da Libertadores. O que dessa experiência pode ser usado para contribuir com o grupo?

“Posso contribuir muito com o idioma, porque você tem que se comunicar com o juiz e com o bandeira, e quase todos os times que disputam falam espanhol. Tanto eu quanto o Pacheco podemos ajudar muito nisso. E também a garra, a raça, sempre vão existir. Não só eu, mas todos os meus companheiros. Somos um time muito intenso, que marca muito e tem uma qualidade incrível. E isso é importante para enfrentar esses times de fora, que jogam forte, com porrada, jogam de forma diferente do que estamos acostumados no Brasil. Temos um time muito qualificado para jogar contra qualquer time.”

Versatilidade em campo

“Joguei em muitas posições sim. Já joguei de centroavante na Sul-americana, já joguei de meia, nas beiradas tanto pela esquerda quanto na direita, no tripé montado no meio… foram muitas posições, mas sempre dando o melhor para o time. Uma posição que sempre falo é a de meia ou a de ponta aberto pela direita, são funções que me sinto confortável.”

“Sempre que for para o melhor do time, tanto eu quanto qualquer outro jogador, tem que jogar e dar o seu melhor. Se vai bem ou mais ou menos é outra questão. Mas se você está focado e tem que jogar de lateral-esquerdo para ajudar time, você vai jogar.”

O Fluminense volta a campo no próximo domingo pela terceira rodada do Campeonato Carioca contra o Flamengo. Em busca da primeira vitória, Roger Machado, que fará sua estreia no comando da equipe, deve montar um time ainda com alguns nomes da base, mas tende a utilizar também os nomes do time principal que foram integrados. É o caso de Michel Araújo.


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