Pedida alta e contrato em dólar – as dificuldades do Flu no mercado Sul-Americano

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O Fluminense está à procura de reforços no mercado sul-americano. E um dos principais desafios, além de buscar nomes certos para as posições carentes do time, está em conseguir atuar no mercado sem dinheiro para investir – sobretudo quando os valores são cotados em dólar. O clube enfrenta, como é de conhecimento de todos, uma grave crise financeira e não tem dinheiro em caixa disponível. Além disso, outro problema está na composição do acordo de trabalho com os jogadores. Atualmente, os representantes dos atletas, que despontam nesse mercado, buscam por celebrar os novos contratos também em dólar. E isso, sem dúvidas, é outro grande dificultador.

Ocorre que, na maioria dos casos dos atletas que se destacam, o contrato vigente dos mesmos com os respectivos clubes já tem como indexador a moeda americana. E as conversas se iniciam, além da pedida para que se mantenha em dólar, querendo uma valorização. Para exemplificar: se um atleta recebe salários na casa dos US$ 20 mil, ao ser contratado por um novo clube quer uma valorização, e pede salários de US$ 50 mil. Isso, convertido em real, escapa da realidade financeira de muitos clubes brasileiros, incluindo o Fluminense. Outro ponto é a pedida inicial, para se trazer o jogador.

Resta ao Flu continuar peneirando o mercado e encontrar jovens talentos, como Michel Araújo – que já é uma realidade tricolor – e jovens promessas – como é o caso de Pacheco – que ainda não conseguiu emplacar. Achar um nome não parece ser tão complicado – alguns já foram procurados. Mas é preciso que a negociação inicial possa caber dentro do orçamento tricolor, e/ou seja de forma parcelada e que o atleta, e seus representantes, aceitem receber em real.  Os desafios do Fluminense no mercado.

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ST


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