O QUE ESPERAR DO NOSSO FLU?

O QUE ESPERAR DO NOSSO FLU? (MARIO NETO)

 

Honestamente? Não sei e prefiro assim, para falar a verdade. Quem sabe acontece um milagre neste ano maluco e as coisas mudam de fio a pavio durante o campeonato?  Acho meio difícil, mas como se diz por aí  trata-se de futebol. A princípio “sonho” apenas com uma coisa: que o nosso Fluminense consiga ficar na primeira parte da tabela ao final do Campeonato Brasileiro, ou seja, ficarmos entre os dez primeiros na tabela depois de sete anos (recorde tristíssimo), coisa que não acontece desde que conquistamos o Campeonato de 2012. E o que é mais vexaminoso, em alguns desses sete anos fomos figura constante na segunda parte da tabela, durante grande parte do Campeonato.  Flertamos aberta e perigosamente com a segunda divisão, sendo salvos várias vezes por incompetência maior dos nossos rivais do que por méritos próprios. Sobrevivemos, literalmente, três vezes, na última rodada do Campeonato. O Gravatinha e o Sobrenatural de Almeida precisaram entrar em ação. Não aguento mais isso!!!!

Em dado momento acreditei que sofreríamos menos neste ano, que poderíamos contratar por empréstimo este ou aquele jogador, como aconteceu em 2019 quando conseguimos trazer alguns jogadores sem qualquer custo, como o Caio Henrique e o Allan, até então desconhecidos. Porém, isso foi um “sonho passageiro”, notadamente depois da entrevista do Presidente Mario Bittencourt. Vamos começar um Campeonato que terá em certas ocasiões três rodadas em uma semana, o que dificultará mais ainda, se isto for possível, sem saber o que nos espera.

Nosso time titular não é lá uma “Brastemp antiga”, mas graça ao bom Deus existem piores, o que nos alivia um pouco. Daria para brigar pelas décimas primeiras posições no campeonato, se tivéssemos um elenco maior e melhor. Hoje temos a conta do chá. Os dirigentes tricolores apostam nas categorias de base para formar um elenco mais robusto, que dê para disputar as trinta e nove rodadas sem sustos maiores. Tenho lá minhas dúvidas, aliás muitas delas. Jogar tanta responsabilidade em cima da garotada é uma faca de dois gumes, com grandes chances de dar errado. Nossa tabela no início já é uma “sacanagem”: Grêmio no domingo fora do Rio, depois o Internacional e o Palmeiras em casa e por aí vai. Com a pandemia, excetuando-se  Flamengo,  Grêmio  e  Palmeiras, os outros times são uma incógnita, muito pelo que vimos em todos os estaduais. Pelo menos por enquanto, tirando os três citados acima, tudo pode acontecer.

Para finalizar: não entendi o porquê de algumas críticas dos torcedores à venda do Gilberto. Foi muito bem vendido, o período dele no Fluminense já tinha acabado faz tempo. Nestes anos que passou pelo Tricolor alternou boas, pouquíssimas por sinal, e más atuações, em grande parte. No frigir dos ovos não deixará saudades, pelo menos para mim. Não acredito na efetivação do Igor Julião, que já teve milhões de oportunidades e não as aproveitou. Para finalizar 2 : segundo a diretoria, Odair Helmann está garantidíssimo até o fim do ano, então tem obrigação de jogar com menos preocupações defensivas no Mario Filho, independente do adversário. O que deu “certo” contra o Flamengo não “aposto’’ (muito pelo contrário) que dará resultado nas trinta e nove rodadas que vêm pela frente. Vamos torcer para que ninguém dos titulares seja suspenso ou se machuque nesta maratona. Vamos lá Gravatinha, comece logo a trabalhar hoje contra o Grêmio, acabaram-se as férias.

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