Flu publica contas de 2019 – déficit de R$ 9,3 milhões, diminuição de R$ 30 milhões nas dívidas

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Mais um ano fechado no vermelho. O Flu publicou as contas referentes ao ano de 2019 e voltou a apresentar déficit. O clube, pelo quarto ano seguido, volta a a fechar no vermelho. Mas com um alento: a direção conseguiu, por mais negativou que seja o resultado, diminuir as dívidas em R$ 30 milhões. Agora, o Flu “só” deve absurdos R$ 718,8 milhões. Em carta, Mário desabafa: “Encontramos o Fluminense dilacerado”

Em dezembro do ano passado, o presidente tricolor anunciou o pagamento de R$ 76,2 milhões de reais em dívidas e impostos atrasados, contudo a amortização não foi maior no balanço por conta do aumento do passivo em 2019. Ou seja, por mais que o clube tenha conseguido realizar o pagamento considerável, o aumento das dívidas não permitiu a amortização de sua totalidade.

Um dos principais motivos da amortização não ter sido maior, está no fato de duas autuações, de aproximadamente R$ 8 milhões cada, que estavam suspensas e, por conta disso, não foram contabilizadas nos últimos balanços – cerca de R$ 16 milhões. Além disso, o clube teve que pagar multa de R$ 6 milhões para conseguir fechar o acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que abateu os últimos cinco anos de parcelas do Profut e também acertar outros 6 milhões para conseguir retornar ao Profut – o clube foi excluído em abril de 2019 por falta de pagamento.

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O Flu ainda arcou com a composição de acordos judiciais e extra-judiciais que ainda não podem ser lançados – somente após a quitação das parcelas. Vale ressaltar que o clube ainda pagou cerca de R$ 16 milhões no Ato Trabalhista e pouco mais de R$ 19 milhões ao Profut em 2019.

Por fim, a receita do clube também encolheu: de R$ 265.195.000,00 em 2019, R$ 32,1 milhões a menos que a de R$ 297.351.000,00 em 2018. No futebol, a receita foi de R$ 250.153.00,00, mas com R$ 105.415.000,00 referentes a venda de jogadores – como por exemplo Pedro e João Pedro. A torcida tricolor ainda contribuiu com R$ 16 milhões em bilheteria e pouco mais de R$ 5 milhões de sócio-torcedor.

O Conselho Deliberativo ainda vai precisar aprovar as contas, que tiveram a supervisão do Conselho Fiscal para sua elaboração. O parecer da “Mazars Auditores Independentes”, empresa responsável por auditar os números apresentados, salientou que o clube vai precisar adotar medidas para garantir a continuidade de suas atvidades:

– O clube apresenta capital circulante negativo e passivo a descoberto. A continuidade de suas atividades depende das diversas medidas que a administração pretende adotar para assegurar a recuperação financeira do clube e o alcance do equilíbrio econômico de suas operações.

ST

Fonte: Fluminense, GE e ST


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