Segundo tempo faz a diferença na segunda vitória tricolor
O Flu estreou no Maraca diante do melhor time da seletiva. Muito embora viesse de uma derrota e, também muito embora, fosse um time de expressão muito menor, o Flu sofreu. Sofreu pela falta de conjunto, pelas pernas e por enfrentar um time mais organizado.
A Portuguesa veio de derrota e não queria saber de outro resultado que não a vitória. Já o Flu, ainda carente de “pulmão” e sem o entrosamento pretendido por Odair, jogou com a camisa e com a técnica superior.
E o primeiro tempo começou sofrível. Fraco tecnicamente, se via um time querendo mostrar um futebol voluntarioso, mas previsível, e outro ainda, e nitidamente, buscando seu melhor ritmo.
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A formação proposta por Odair, com Matheus Alessandro entrando no lugar de Yuri e formando um 4-3-3, pouco incomodou o adversário. Talvez num lance isolado de Nene, e outra puxada errada de Matheus Alessandro, tivessem sido os principais lances, até os 30 minutos do primeiro tempo.
E o jogo seguiu morno, com um “que” de monotonia. Um chute deles, que Marcos Felipe pegou, uma cabeçada de Ferraz, que o goleiro deles pegou , e chegamos aos 40.
O entrosamento melhor, a falta de experiência de alguns por aqui, além da aplicação da Portuguesa, igualava um jogo entre dois distintos. Um pequeno correndo de forma organizada e o Flu, enorme, ainda correndo atrás de melhores condições físicas, táticas e técnicas.
E fim de papo no primeiro tempo.
O segundo tempo começa com Miguel no lugar de Felippe Cardoso, que não teve uma noite muito produtiva, digamos assim. Em seu primeiro lance, o camisa 30 tenta uma enfiada de cinema e Matheus Alessandro quase chega. Na sequência, agora pela direita, participa do lance em que termina na finalização de Matheus Alessandro e defesa do goleiro – sobra quase fica com Nenê.
O Flu melhor, organiza o contra-ataque, que só é parado em PÊNALTI. Hudson rouba a bola, e serve Lucas Barcelos, que invade e é derrubado pelo goleiro Jefferson. Nenê faz seu segundo no campeonato e põe o Flu na frente: 1 x 0.
O Flu seguiu melhor, dominando o meio de campo, coisa que não vimos no primeiro tempo. E Miguel entrou mesmo para incendiar. Numa tabela pela direita, ele recebe de Gilberto, engana a marcação e devolve com açúcar pro meio. A zaga tenta cortar, mas Gilberto, esperto, espera a sobra e guarda o segundo: Flu 2 X 0.
O Flu abre 2 x 0 antes dos 20 minutos e começa a cadenciar o jogo. Na parada técnica , Odair instrui a galera a jogar com inteligência. Deixando a bola rodar e o tempo correr. Miguel, pela direita, era a jogada a ser trabalhada.
E o Flu se encolheu num 4 4 2, com Matheus Alessandro e Lucas Barcelos mordendo alto e a segunda linha encolhida para puxar os contra-ataques
Aos 30, Odair troca Matheus Alessandro por Pablo Dyego. E O Flu seguia cadenciando o jogo. Se por um lado não sofria com ataques, do outro também já não oferecia tanto perigo. E o fim do jogo vai chegando. Gilberto dá lugar a Julião, que entra para compor a meiuca. O lateral sai aplaudido da partida!
E o final ainda reservou mais uma emoção. Lucas Barcelos arranca e aciona Pablo Dyego que devolve. O atacante fica com a dividida e cruza rasteiro e a bola acha Miguel. O meia bate bem, mas a bola sobe. No fim, valeu a camisa e a cadência tricolor. Tirando o susto, que Marcos Felipe foi buscar no cantinho, Flu conquista mais uma vitória no ano.
ST
Foto: Lucas Merçon / FFC