Mário Bittencourt participa de reunião na CBF e dirigentes não tem o interesse de discutir o projeto clube empresa a curto prazo

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Nesta quinta-feira o presidente Mário Bittencourt participou de uma reunião na CBF para a discussão do projeto Clube-Empresa. O deputado federal, Pedro Paulo, tinha como objetivo discutir ressalvas na área cível, trabalhista e fiscais.

Mas, os dirigentes presentes (Fluminense, Botafogo, Chapecoense, Palmeiras, Vasco e Internacional) não querem pressa para a resolução do projeto, o relator tinha como objetivo discutir o assunto antes da conclusão da reforma da previdência. O presidente do Vasco, Campello afirmou que os clubes ainda estão receosos e não precisa de pressa:

“Existe um consenso de que há uma insegurança grande nas alterações propostas. O projeto não é uma demanda que surgiu do futebol. A discussão não começou através dos clubes. Ela foi trazida de fora para dentro. Acho até que falta legitimidade para isso. É preciso ter uma discussão mais ampla para termos um denominador comum”.  pontuou o presidente do Vasco, Alexandre Campello, que foi o porta-voz após a reunião na CBF.

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Pedro Paulo tentando negociar com os dirigentes argumentou que com o projeto aceito, haveria uma isenção de impostos. Uma espécie de fair-play financeiro.

Alexandre Campello rebateu a ideia do relator dizendo que os clubes podem não ter condições de manter as contas em dia.

“Estamos falando de um cenário nacional. Hoje, quais seriam os clubes que poderiam cumprir a meta de governança? Talvez cinco, seis da Série A. O Brasil tem cerca de 600 clubes. Será que os clubes conseguiriam se enquadrar? Acabariam compulsoriamente sendo taxados em 5% da receita bruta. Isso é uma carga muito grande, que implicaria no fechamento de alguns clubes” – rebateu Campello.

Fonte: Jornal O Globo

ST!

 


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