Fala, jogador! Caio Henrique: “Fica o apelo para que o torcedor não abandone”

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O polivalente Caio Henrique foi o escolhido para a coletiva desta quinta-feira, 12, no CT Pedro Antônio. O jogador falou sobre a venda de mando de campo, a relação do grupo com Oswaldo, diferenças entre o novo e o antigo treinador. O volante/lateral também convocou o apoio da torcida para a reta final do campeonato. Confira a entrevista completa:

Flu eliminado da Sul-Americana pelo Corinthians e o jogo será em Brasília. O Flu tem o mando de campo mas “jogará fora de casa”. O que você acha que vai ser do jogo?

CH: “Sabemos que vai ser difícil. Eles tem jogadores qualificados. O time titular ou reserva não apresenta muita diferença. Será uma final, precisamos dos 3 pontos. E a questão da torcida eu acho que não influencia muito.”

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Faltam 20 jogos e o Fluminense precisa fazer 30 pontos. Média de 1,5 ponto por jogo. A cada dois jogos tem que ganhar um. É possível atingir essa marca?

CH: ” Sim, sim. É o que esperamos, o que procuramos. Encaixar uma sequência de vitórias e se afastar da zona. Mas temos que pensar passo a passo.”

No início de 2019 praticou um futebol que encantava as pessoas. Na sua opinião porque o time caiu de produção?

CH: “Fazíamos bons jogos e não ganhamos. Mudou treinador, muda características. Com Diniz era um jeito, com Oswaldo é outro. Procuramos fazer o que o professor pede. Futebol é resultado, só vamos sair dessa com as vitórias.”

Vocês conseguiram assimilar o trabalho do Oswaldo?

CH: “Sim, sim. Esperamos adaptar o mais rápido possível. Queremos ganhar do Corinthians para dar mais tranquilidade.”

O Flu vem jogando com 3 no meio. Ficou um time diferente do Diniz. Há mais espaço, os jogadores são mais criativos mas são mais lentos. Como evitar a sobrecarga lá atrás?

CH: “Professor pensa bastante estratégia para cada jogo. Venho me adaptando bem à lateral, estou à disposição do Fluminense. Não vejo como sobrecarga para quem está lá atrás. Tem jogos e jogos. Vamos entrar com 2 volantes, com 1….”

O que é mais difícil para adaptar nessa troca de treinador durante a competição? 

CH: “Temos pouco tempo para treinar, é difícil adaptar. O calendário é aproveitado. Ano passado eu tive essa experiência, mas aqui é maior (a pressão). Sabemos o que a torcida espera desse elenco. As coisas vem com trabalho, temos que trabalhar”

2 confrontos recentes com Corinthians. Essa proximidade mais atrapalha ou ajuda? As equipes se conhecem bastante…

CH: “Ajuda. Esperamos o Corinthians fechado, explorando erros do adversário como sempre. Aproveitar as oportunidades pra matar o jogo.”

Quando você foi para lateral, você esperava ficar tanto tempo ali? No Paraná você também jogou fora de posição. Como vocÊ trabalha para não perder foco?

CH: “Acho normal. Eu vim pro Fluminense pra jogar, independente de onde fosse. Quando é na nossa posição é mais tranquilo, mas me adapto bem à lateral. Procuro trabalhar coisas que não tinha costume. ”

Voltando à tecla da troca de treinador, qual a diferença na forma de treinar e montar a equipe?”

CH: “Cada professor tem seu modo de pensar o futebol. A gente vem se adaptando, escutando o que o Oswaldo diz. Temos menos posse, né? Com Diniz era mais.”

O Fluminense tinha muito a bola mas não finaliza bem, a defesa também vem falhando. O que falta para equilibrar?

CH: “Sofremos muito gol por desatenção. Muitos poderiam ser evitados. Quando começarmos a vencer, essa maré de azar vai se afastar.

Levando em conta a situação do Fluminense atual, é parecida com 2009. Preocupa vocês, mas como é a chance de mudar essa história?

CH: “Trabalhamos firme. Tem esse exemplo de 2009. Trabalhar firme para conseguir resultados.”

Você teve oportunidade de trabalhar com Simeone. O que um técnico de fora precisa para ter resultado no Brasil?

CH: “Isso é relativo. Cada um tem uma forma de liderar. E isso depende dos jogadores também, se a gente absorve o que ele fala, se adapta rápido. Os resultados são fundamentais. Não adianta ter o grupo e não ter resultado. ”

Você acabou de falar que futebol é resultado. Oswaldo tem 4 jogos, 2 derrotas, 1 empate e 1 vitória. Já tem especulação dele sair. Isso incomoda ao grupo? Chega para vocês a pressão de fora?

CH: “Incomoda até certo ponto porque mudanças são ruins, ainda mais no nosso calendário. Estamos preocupados com a situação, e isso deixa o ambiente um pouco pior. Precisamos de vitória.”

Oswaldo chegou dizendo que tentaria manter um DNA no Diniz, mas que ajeitaria a parte da defesa. Ele procura saber de vocês como era a parte boa do Diniz? Há conversas para se armar o time?

CH: “Conversamos bastante. Claro que ele tenta passar a forma dele de enxergar o futebol. Ele deixou a gente bem tranquilo, pede para fazer o que fazíamos antes. Estamos perdendo muitos gols. E ele ajusta um pouco.”

Uma foto sozinha contra o Palmeiras. Qual era o pensamento?

CH: “Chateação. Queremos deixar o melhor em campo. Resultado foi ruim, mas também não tinha muito tempo para se lamentar. A semana já começou.”

Nas últimas coletivas o João Pedro disse que o elenco não teme o rebaixamento. Oswaldo disse que tem um turno inteiro pela frente. É isso mesmo? Não temem ? Se sentem confiantes para sair? Se não vencer o Corinthians, terá a mesma pontuação de 2009.

CH: “O Brasileirão é muito competitivo, não tem jogo fácil. O Corinthians é difícil, assim como o Goiás lá fora. Precisamos ganhar.”

Em 48 jogos na temporada, quem é o jogador que mais atuou na temporada? Você e o Cássio. Como você faz para se cuidar ? É um número alarmante.

CH: “Fico contente de ajudar o Fluminense. Jogador quer jogar. São muitas viagens. O pessoal da fisiologia passa a preparação e faço tudo. Descanso bastante também.”

Muitos avaliam que você caiu de produção nos últimos jogos. Tinha o Everaldo, hoje mudou bastante. Como é sua auto-avaliação?

CH: “Acho que não. Vitória não vem, pressão aumenta, a crítica vem. Começo da temporada era o Everaldo, hoje são jogadores que vão se adaptando.”

Oswaldo chegou contestado e o resultados não ajudam. Como o elenco está em relação ao treinador? Como fazer a torcida jogar junto com uma rejeição ao treinador?

CH: “Ele passa confiança pro grupo, abraçamos a ideia dele. Estamos nos adaptando. Precisamos vencer, ter bons resultados para tirar o Fluminense da zona de rebaixamento. Espero que o torcedor não abandone o Fluminense. Fica esse apelo para torcida comparecer.”

Qual importância do Allan para o elenco? Não jogou com Palmeiras,  não treinou e é dúvida para domingo.

CH: “Quando ele não está a característica muda. Jogador que vem se destacando bastante na temporada, vem nos ajudando bastante. Espero que ele jogue para ajudar a gente. ”

 

 


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