Quer a verdade? Ingratidão e polêmica marcam passagem da delegação peruana pelo CT

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Como tudo o que acontece no Reino do Laranjal reflete no Universo, uma polêmica levantada por membros da delegação peruana ecou por aí, evidente. Mas o que de fato aconteceu naquela sexta-feira? Primeiro precisamos lembrar que caiu uma tempestade digna de Hollywood na Cidade Maravilhosa. A entrada do CT, via pública, ainda não foi pavimentada e, como de terra que é, sofreu com a tempestade.

Num segundo momento, também é preciso lembrar que quem dita as regras de entrada no CT, para a cobertura de qualquer seleção é a Conmebol, em consonância com a comunicação da própria seleção. Então, se tiveram qualquer dissabor em esperar do lado de fora do CT, o Fluminense em nada teve a ver com isso.

Por fim, o combinado não sai caro. O Fluminense tinha uma entrevista dupla agendada para a sala de imprensa, com Marcos Paulo e Miguel – duas das principais revelações dos últimos anos – e os peruanos, inadvertidamente e sem qualquer aviso ou combinação prévia, entenderam que poderiam usar da sala de imprensa quando quisessem. Não puderam. Não estava agendado e ali, no CT tricolor, existem regras e organização.

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Por fim, importante frisar que o Fluminense cumpriu à risca tudo aquilo que constava no contrato de cessão do CT para a Conmebol. Sem faltar com nenhuma vírgula, tudo o que estava previsto foi entregue pelo Flu. Alias, o Flu foi além.

E os peruanos começaram errado já. Chegaram atrasados ao CT. O treino estava marcado para às 10h, mas eles chegaram às 11h. Fora isso esqueceram, ou simplesmente não levaram, alguns itens fundamentais para o treinamento, sobretudo de um finalista de Copa América.

Nesse dia, a delegação peruana simplesmente se esqueceu de levar os equipamentos de GPS que são presos à coletes utilizados por jogadores em treinos e em jogos –  esses equipamentos além de captar a distância percorrida por um jogador de futebol durante toda a partida, também consegue mensurar as velocidades médias do jogador, seus picos de velocidade e as distâncias percorridas em pequenas, médias e altas intensidades de velocidade. Eles esqueceram. O que fez o Flu? Emprestou o próprio.

Outra coisinha, nada importante (imagina) que não foi trazida pelos peruanos, foi a atadura “Coban”, aquela que os jogadores usam, para ter mais firmeza nos tornozelos e etc (fita que estimulam o controle motor, o fluxo sanguíneo e a sensibilidade do córtex, deixando-o mais ativo, o que contribui para a diminuição da dor). O que fez o Flu? Emprestou as que tinha no CT.

Até toalha os caras esqueceram.

Ou seja, a delegação peruana ESQUECEU um esquipamento e o FLUMINENSE EMPRESTOU. Você viu isso sair em algum lugar? Nem nós.

Em relação à sala de imprensa, não estava no contrato a utilização. Eles pediram, foram avisados que teria uma coletiva dos jogadores tricolores, e que poderiam sim usar a sala após o término da mesma. Não quiseram esperar e cancelaram a que eles haviam programado com a imprensa.

Estranha que eles já haviam treinado lá e não reclamaram de nada. Mas agora vem de glu-glu-glu…

O próprio Gareca disse, para a Fox Latina (não é possível reproduzir o vídeo no Brasil), que não havia motivos para reclamar do CT do Flu. Mas isso repercutiu aqui? Pois é…

https://twitter.com/FOXSportsArg/status/1147614872760455168

O fato é que o treinador reconheceu que o CT do Flu é muito bom e que o tratamento foi o melhor. Mas, como parte da delegação saiu criticando… a imprensa ecoou no universo…

ST

Washington de Assis


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