Segunda derrota seguida, para times de menor expressão. Diniz merece ser contestado?
Fernando Diniz chegou ao Fluminense com os olhares esperançosos da torcida tricolor. Com a promessa de um futebol moderno, de muita posse e muitos passes, o treinador começou agradando aos torcedores. Contudo, o desempenho do time diante dos principais rivais do Estadual começou a levantar algumas questões, a respeito do trabalho do treinador.
O Flu disputou, nada mais nada menos do que 6 clássicos no Carioca. Venceu apenas 1, na semifinal da Taça Guanabara, contra o Flamengo. Empatou contra o limitadíssimo Botafogo, perdeu duas vezes para o Vasco – ambas por 1 x 0, inclusive o da final da Taça Guanabara – e dois Fla x Flus. Um por 3 x 2, quando escalou os reservas, e o da semifinal da Taça Rio por 2 x 1, aquele do pênalti infantil do Léo Santos.
Bom, tirando o fato do pífio aproveitamento, o Flu chegou a ser superior contra os rivais, principalmente diante de Vasco e Botafogo, mas não levou. Como diagnosticar o que ocorre com o Flu nos clássicos?
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Na Copa do Brasil, tirando um empate insosso, contra o Luverdende no forno de Lucas do Rio Verde, o time vinha bem, mandando nos jogos até o confronto de volta, contra o Santa Cruz lá. Perdemos, mas levamos. A equipe perdeu gols e viu os erros se transformarem em chances de gols claras e sofreu 2. O necessário para levar a decisão para os pênaltis – o resto sabemos. Agora foi o Goiás.
Em se tratando de Campeonato Brasileiro, Goiás, em casa, o time tem obrigação de vencer. E num jogo confuso, com muita demora na utilização do VAR, o Flu acabou sendo prejudicado e perdeu para o time de verde, que fazia sua reestreia na Série A, após 4 anos de exílio na Serie B. O Flu foi duplamente prejudicado. O árbitro anulou um gol legítimo (com o uso do VAR!!!) e inventou uma falta que originou o gol deles. Dá para acreditar? Pois é. Garfados em casa.
Perguntado se os três volantes desempenharam um bom papel em campo, e se faltou algo para uma verticalização maior nas jogadas ofensivas, o técnico se disse satisfeito com o que viu, alegando que se o Flu tivesse ganho, as perguntas não seriam dessa forma. Talvez porque ficasse óbvio que, em caso de vitória, o esquema ou teria funcionado ou não ficaria tão evidente.
Diniz ainda disse que quando se perde não é cenário de terra arrasada, assim como, e quando se ganha não estamos no país das maravilhas. O fato é que o Brasileirão não perdoa, e a torcida tricolor está cansada de ser maltratada no campeonato.
ST