Mário comenta sobre as negociações envolvendo clubes, sindicato e atletas

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O presidente tricolor, Mário Bittencourt, comentou hoje sobre as negociações envolvendo clubes, sindicatos e jogadores, que buscam uma composição para que haja um equilíbrio ao longo da paralisação das atividades esportivas no Brasil, por conta da pandemia co coronavírus. Se dizendo satisfeito com a união dos clubes, de todas as séries, e até mesmo daqueles que não disputam campeonatos nacionais, Mário afirmou que a intenção é de que se formule uma solução em âmbito nacional mas, caso não se concretize, os clubes vão partir para uma solução caseira, buscando os sindicatos locais. Confira o que disse o mandatário tricolor:

– Fizemos uma primeira proposta de acordo coletivo e pedimos que a FENAPAF (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol)  enviasse a todos os 21 sindicatos locais, existentes no Brasil. As respostas foram negativas, inicialmente, tanto dos sindicatos quanto dos atletas. Na sequência, fizemos uma segunda proposta que versava simplesmente em conceder férias coletivas a todos os jogadores, até o dia 20 de abril, e depois propondo uma redução salarial de cerca de 25%, enquanto o futebol, e as atividades ligadas ao futebol, estiverem paralisadas. Essa segunda proposta também não foi aceita. Dessa forma, optamos, após uma longa reunião com a participação de cerca de 30 presidentes de clubes e CBF, colocar todos os atletas, e os departamentos de futebol, em férias coletivas a partir do dia 1° abril, garantindo a eles o que prevê a medida provisória 927, do Governo Federal.

O mandatário tricolor informou que, uma vez que não se conseguiu um acordo nacional, as negociações passariam a ser individuais, mas com uma expectativa de que todos chegassem a um mesmo lugar:

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– Agora é deixar que a negociação siga individualmente, de cada clube com seus atletas, e com os sindicatos locais. Mas isso não impede que a gente fique conversando, ao longo desses 20 dias, para tentar novamente alguma outra posição, e esperar, quem sabe, uma medida do próprio governo com relação a esses período de crise, que reflete também numa crise econômica.

Mário falou também sobre o Fluminense, especificamente. Ela já informou os atletas e funcionários e avisa que seguirá conversando e atento às orientações das autoridades:

– Todos estão em férias coletivas: atletas, membros da comissão técnica e funcionários do departamento de futebol. No Fluminense, especificamente, eu já fiz o aviso oficial aos jogadores e aos funcionários. A gente vai conversando, aguardando as medidas do governo, das autoridades de saúde, enfim. Outros clubes, como Fortaleza por exemplo, já havia negociado com seus atletas individualmente. Os do sul já estão iniciando suas negociações. A gente tentou, obviamente, que fosse feito algo em todo o Brasil. Mas até mesmo pelo Brasil ser um país de dimensão continental, não tivemos êxito.

Por fim, destacou que a união de todos os clubes envolvidos:

–  Conseguimos algo que eu considero uma vitória dos clubes, que foi exatamente a união entre os mesmos, nesse momento. Todos os clubes concordaram em preservar o calendário do futebol brasileiro. Por isso que a gente conseguiu férias coletivas, repito, baseado na medida provisória do Governo Federal. Isso para que a gente possa ter um lastro, ao final do ano, e preservar especialmente o término do campeonato estaduais, e a complementação do Campeonato Brasileiro, respeitando o regulamento dos pontos corridos, as 38 rodadas. Enfim, acabou que nós ficamos bastante satisfeitos com a união dos clubes do futebol brasileiro, das séries A, B, C, D e todos os demais. Mesmo aqueles que não disputam as competições nacionais, a gente conseguiu uma uniformidade de todas as entidades de prática desportiva. E isso é muito positivo para o futebol brasileiro, para outras grandes questões que a gente certamente vai ter ao longo dos próximos.

ST


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